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DETERMINAÇÃO MATEMÁTICA DA PERDA DE ENERGIA CINÉTICA PELAS RADIAÇÕES NA PROPAGAÇÃO PELO ESPAÇO

 

 

 

Considerações sobre a perda de energia cinética das Radiações eletromagnéticas estabelecidas a partir da radiação vermelha do espectro do hidrogênio:

 

 

Determinação da quantidade de giros por segundo que a radiação vermelha do espectro do hidrogênio perde, no primeiro Megaparsec utilizando a Lei de Hubble:

 

 

Utilizando o exemplo anterior, em que a radiação emitida na fonte seja a vermelha, com onda medindo 6.564,70... x 10 (-10) metros no vácuo, como ela aumenta  16,23881821... x 10 (-10) metros por Megaparsec, então, após se propagar por um Megaparsec seria uma radiação com comprimento de onda medindo 6.580,93818210...x10 (-10).

Transformando tais ondas em frequências, considerando a velocidade da luz no vácuo de 299.972.458 m/s, tem-se:

A perda de frequência no primeiro Megaparsec é de:

Quantidade de energia cinética perdida pela radiação vermelha do espectro do hidrogênio em um segundo (Qep/s):

 

Conhecendo a energia perdida da radiação vermelha no primeiro Megaparsec  (Ep*), pode-se encontrar a Quantidade de energia cinética perdida em 01 segundo (Qep/s), que é a quantidade de energia perdida pela radiação vermelha ao percorrer 299.972.458 metros.

Perda da energia cinética das radiações eletromagnéticas por giro (por hertz):

 

 A Constante da perda de energia cinética (Cpe):

 

Para se encontrar a Constante de perda de energia cinética - (Cpe)- (energia perdida no espaço referente ao comprimento de onda), divide-se a quantidade de energia perdida em 01 segundo  (Qep/s) pela frequência da radiação  (f).

Como se mensurou a quantidade de energia perdida pela radiação vermelha em 01 segundo, será utilizada a frequência desta radiação para se encontrar a quantidade de energia perdida em um giro (Cpe):

Definição da massa das radiações eletromagnéticas após a definição da Constante de Perda de Energia Cinética (Cpe):

Como a Constante de Planck representa a quantidade de energia de um giro, determinada empiricamente, ela representa a energia por giro sem a energia perdida pelo atrito em um giro. Assim, na determinação da massa das radiações eletromagnéticas, esta energia perdida por giro deve ser considerada na determinação da massa da radiação eletromagnética.

Então, a energia cinética produzida pela massa da radiação (mf), girando à velocidade da luz (c), tem que ser a soma da energia cinética de um hertz (h) ---> Constante de Planck), mais a energia cinética perdida pelo atrito em um hertz (Cpe) --->Constante da Perda de Energia Cinética em um giro).

Relações da radiação vermelha do espectro do hidrogênio com a perda de energia:

 

Perda de frequência por segundo (Qfp/s) dessa radiação vermelha:

 

Para se mensurar a perda de frequência por segundo (Qfp/s), da radiação vermelha do espectro do hidrogênio, utiliza-se a quantidade de giros perdidos em um Megaparsec, na seguinte relação:

Ao se multiplicar este tempo (91,23...segundos) pela energia perdida por essa radiação, em um segundo (Qep/s), encontra-se a energia cinética perdida, equivalente à Constante de Planck (energia cinética de um giro da radiação):

A velocidade da radiação não se altera porque as substâncias magnéticas da radiação aumentam, proporcionalmente de volume (aumenta o raio da circunferência de giro), o que determina o aumento da onda e da amplitude e, também, a manutenção da mesma velocidade, mesmo perdendo energia.

 

 

Determinação da temperatura perdida pela radiação vermelha do espetro do hidrogênio durante a propagação no vácuo:

 

Como foi determinada, no estudo das emissões do corpo negro, a relação da energia cinética  (E.c) com a temperatura em Kelvin (T) e neste tópico foram determinadas as perdas de energia cinética da radiação em várias situações, pode-se determinar a temperatura perdida para o meio durante a propagação.

 

Temperatura perdida por Megaparsec (T.pd/Mps) pela radiação vermelha do espectro do hidrogênio:

I'Temperatura perdida por hertz (por giro). Ou seja, a Constante de perda de temperatura (CpT):.​

 

Para a determinação da energia cinética perdida em 01 segundo (Qep/s) multiplica-se a frequência (f) pela Constante de perda de energia (Cpe).

Para a determinação da Temperatura que a radiação perde em 01 segundo (T.pe/s), basta dividir a energia perdida em 01 segundo  (Qep/s) pela Energia cinética por Kelvin (Ec/Kelvin), conforme demonstrado no estudo das emissões do corpo negro, nas definições em termos de energia, determinadas a partir da Lei de Wien:

A temperatura que as radiações perdem em 01 segundo (T.pd/s), em Kelvin, também pode ser encontrada ao se multiplicar a temperatura perdida em um giro (Cpt) = 2,317195830101916667546233323216 x 10 (-28) Kelvin, pela frequência (f) da Radiação:

Relação entre as energias perdidas por segundo das radiações e suas temperaturas:

 

 

Cada radiação tem uma quantidade específica de perda de energia por segundo durante sua propagação. Esta energia perdida é decorrente do atrito entre a radiação e a energia escura por onde estas radiações se propagam. Quanto mais giros por segundo (mais frequência), mais energia é perdida em um segundo e em consequência mais temperatura é perdida para o meio.

Determinação do Coeficiente de Atrito das Radiações Eletromagnéticas (m.at) :

 

 

A Constante de perda de energia cinética por giro (Cpe) é a massa da radiação eletromagnética (mf) multiplicada pela velocidade da luz (c) e pelo coeficiente de atrito (m.at) entre a radiação e a energia escura por onde ela se propaga. Como se sabe a massa da radiação (mf) e a energia perdida em um giro (Cpe), encontra-se o coeficiente de atrito por giro da radiação eletromagnética (m.at):

Análise do tempo de perda de energia das radiações eletromagnéticas:

 

 

Analisando o quadro acima, percebe-se que quanto menor a frequência, maior será o tempo em que a radiação perde a energia cinética de um giro (01 hertz).

  Ao se multiplicar a frequência (F) pelo tempo de perda de 01 hertz (T), seria encontrado o tempo que a radiação perderia toda sua frequência, mas, analisando o quadro, observa-se que o produto da frequência pelo tempo para perder um hertz é sempre igual a 1.321.832.053 anos luz, percebe-se que este produto é igual para todas as radiações eletromagnéticas, mostrando que para qualquer radiação sempre haverá este tempo para ela se tornar energia escura. Diante disto, tem-se que entender que a constância da velocidade da luz é determinada pela relação entre o volume e a energia cinética da radiação, conforme foi tratado sobre os motivos para essa constância da velocidade das radiações.

 

 

 Reflexos decorrentes dessa relação de constância de velocidade da luz, energia cinética e volume das radiações eletromagnéticas:

Exemplo prático de desvio para o vermelho e suas relações com a distância:

 

Será usado como exemplo, o Quasar descoberto em 11 de julho de 2001, detectado com um desvio para o vermelho de z=5,82, conhecido como SDSS J104433.04 – 012501.2.

Este Quasar tem comprimento de onda na fonte de emissão para a Lyman (alfa) = 1.215,685  x 10 (-10) metros, no entanto, o pico da Lyman (alfa) chega até a observação com o comprimento de onda de 8.300 x 10 (-10) metros na faixa do infravermelho.

A Teoria da Relatividade Especial não pode ser empregada na determinação de um Efeito Doppler Relativístico, mesmo não levando em consideração, como propõe este trabalho, a validade desta Teoria, pois, o desvio para o vermelho não tem relação alguma com velocidade de recessão.

 

Suposta “velocidade de recessão”, não utilizando o “Efeito Doppler Relativístico” por não se tratar de velocidade de recessão:

 

Determinação da distância do Quasar SDSS-J 104433.04 –012501.2., em relação ao observador:

 

A Distância de aproximadamente 7,68 Bilhões de anos luz. Significa dizer que, ao se observar este Quasar, está se visualizando um astro emissor de radiação existente no Universo que tinha 7,68 bilhões de anos a menos que hoje.

Está se olhando o passado do Universo, no entanto, não se está visualizando o Universo quando bem jovem, pois, como demonstrado neste trabalho, a Lei de Hubble não leva à determinação da Idade do Universo. A interpretação da existência de uma velocidade de recessão que leva à Teoria do “Big Bang” é incorreta.

O que ocorre é a perda de energia cinética das radiações em suas interações com a energia escura e nesta interação as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética pelo atrito com essa energia escura. Tanto as radiações como a energia escura são providas de massa e isto produz perda de energia cinética das radiações pelo atrito com a energia escura.

 

Olha-se o passado, mas, não se pode afirmar que os primórdios do Universo estão sendo visualizados.

O significado desta distância encontrada:

Determinação da distância do Quasar utilizando a variação de onda da fonte à observação e a variação por Megaparsec:

Energia perdida pela radiação da emissão até o observador (Ept):

Média de perda de energia cinética por Megaparsec da emissão ao observador (MEp*):

 

Distância de uma galáxia com desvio para o vermelho igual a 8,6 (z):

 

 

O Observatório Europeu do Sul encontrou uma Galáxia com desvio para o vermelho de (z) = 8,6. A distância em relação à observação é de, aproximadamente, 3.476,76972884 Megaparsec, aproximadamente, 11,34 bilhões de anos luz.

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÕES DESTE ESTUDO

 

 

 

Considerações sobre o desvio para o vermelho produzido pela perda de Energia cinética das radiações nas suas interações com a energia escura:

 

 

A primeira e talvez a mais importante consequência deste estudo se refere à idade do Universo, pois, como demonstrado, a Lei de Hubble não leva à determinação dessa idade. O sentimento de quase um século era a certeza, de que, por meio de uma busca incessante e sistemática, iríamos visualizar o Universo embrionário, o que realmente era de ser esperar se a “velocidade aparente de Hubble” realmente fosse uma “velocidade de recessão”, no entanto, a realidade impressiona, pois, na busca do início, chega-se a conclusão que a certeza passa a ser a mesma dúvida inicial, e mais, deixa mais evidente que em busca do início, chega-se ao infinito, que em busca do limite, chega-se ao eterno, mas claro, até onde se consegue mensurar.Como as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética, podemos deduzir que, muito além do que acreditávamos, podem existir galáxias e mais galáxias e que suas emissões jamais terão energia suficiente para chegar a talvez bilhões, trilhões ou mais de anos luz daqui.

A certeza passa agora, a ser onde será o limite de nossa percepção destas energias, e não o limite de nosso Universo, pois, chegaremos a visualizar até onde nossas tecnologias forem suficientes, mas, não representando que chegamos a qualquer dimensão do Universo.

As mensurações reais dos desvios para o vermelho devem aumentar muito, pois, ainda há bastante espaço para esta escalada, mas cada vez mais, precisaremos de mais tecnologias, para registrar, o quão baixas, tais radiações chegarão até nós e mesmo atingindo este limite de desvios, a certeza que, pelo menos, com as tecnológicas atuais, não visualizaremos energias que já perderam toda sua energia cinética.

Quando estamos visualizando um objeto a bilhões de anos luz daqui, realmente estamos visualizando algum evento no Universo que emitiu aquela radiação a bilhões de anos atrás, mas não significa que estamos vendo um Universo mais jovem, pois esta relação de idade se perde com a confirmação de que não ocorre expansão do Universo. Até outras descobertas que possam modificar estes paradigmas, o Universo é infinito e eterno, pois a dimensão humana de espaço e tempo, ainda não pode ser estabelecida para o Universo.

 

 LUIZ CARLOS DE ALMEIDA

 

 

CONTINUA...

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